Orações

COMO REZAR – ESQUEMA DE MEDITAÇÃO

Paramentos Litúrgicos
 

COMO REZAR – ESQUEMA DE MEDITAÇÃO

Além do santo rosário, oração fundamental de todos os católicos, recomendada por inúmeros Papas e cuja recitação foi solicitada por Nossa Senhora em Fátima, é fundamental também, para o aprofundamento da vida espiritual, a chamada oração mental, ou meditação.

Abaixo, indicamos de forma esquemática, o modo de realizar a oração mental segundo o método de Santo Inácio de Loyola. Recomendamos também a nossos leitores, com o mesmo objetivo, os capítulos referentes à oração do excelente Introdução à Vida Devota de São Francisco de Sales e o Tratadoda Oração e Meditação de São Pedro de Alcântara.

 

 

MEDITAÇÃO

 

PREPARAÇÃO REMOTA 1. PREPARAÇÃO PRÓXIMA Corpo da meditação: exercitar em cada ponto
MEMÓRIA – INTELIGÊNCIA – VONTADE
5. COLÓQUIOS
Para concluir, faço os colóquios, como um Ageu fala a outro amigo, ou um servo a seu senhor: às vezes, pedindo uma graça, outras culpando-se por algo que se fez mal, pedindo conselho, etc. Devemos falar e pedir segundo a matéria da meditação e a disposição da alma.

 


2. Memória 3. Inteligência 4. Vontade

A. Mortificação dos sentidos

B. Recolhimento habitual (união de coração a Jesus).

C. Humildade profunda e esquecimento de si mesmo.

D. Recordar os pontos da meditação.

A. De pé, faço o sinal da cruz, com água benta e ponho-me na presença de Deus.

B. Em seguida, faço a oração preparatória: pedir o que for para maior glória de Deus.

C. De joelhos, faço o primeiro preâmbulo: composição de lugar;

D. E o segundo preâmbulo: a graça a pedir.

Recordar o tema com as circunstâncias.

Razões que me iluminem e me persuadam:

 – que devo considerar sobre este tema?

 – que conclusão prática devo tirar?

 – como segui esta doutrina até hoje?

 – que obstáculos devo evitar para segui-la?

 – que meios devo empregar?

Vem agora o que deve ocupar a maior parte da meditação: excitar atos da vontade que inflamem o coração e animem a generosidade (vergonha, dor, desejos, adoração, louvor, ação de graças, amor, súplica, etc.), insistindo sobre a graça pedida; resoluções propósitos práticos, particulares, pessoais e apropriados, rezando à Santíssima Virgem, aos Anjos e aos Santos. Em caso de distração, regressar ao ponto 1.C
 

EXAME

Por fim, pensarei como foi a meditação: como a fiz? Em que ou por que a fiz mal? Quais foram as conclusões práticas e os seus motivos? Quais foram os afetos produzidos, os pedidos formulados, as resoluções tomadas? Que luzes recebi? Recolher tudo isso por meio de um pensamento, frase ou oração que possa servir-me de lema espiritual durante o dia.

CONTEMPLAÇÃO

PREPARAÇÃO REMOTA 1. PREPARAÇÃO PRÓXIMA Corpo da contemplação: em cada ponto, PESSOAS,PALAVRAS, AÇÕES
(participando em mesmo do mistério e buscando a graça pedida)
5. COLÓQUIOS
Para concluir, faço os colóquios, como um amigo fala a outro amigo, ou um servo a seu senhor: às vezes, pedindo uma graça, outras culpando-se por algo que se fez mal, pedindo conselho, etc. Devemos falar e pedir segundo a matéria da meditação e a disposição da alma.

 

2. Pessoas 3. Palavras 4. Ações

A. Mortificação dos sentidos.

B. Recolhimento habitual (união de coração a Jesus).

C. Humildade profunda e esquecimento de si mesmo.

D. Recordar os pontos da meditação

A. De pé, faço o sinal da cruz, com água benta e ponho-me na pre sença de Deus.

B. Em seguida, faço a oração preparatória: pedir o que for para maior glória de Deus.

C. De joelhos, faço o primeiro preâmbulo: composição de lugar;

D. E o segundo preâmbulo: a graça a pedir.

Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, os Anjos, os Santos, os homens. Seu exterior (rosto, idade, roupa, modos, movimentos). Seu interior: perfeições, sentimentos, virtudes, vícios, disposições, etc.

 

– Quem as diz?

– O que expressam? (louvor, repreensão, misericórdia, amor, ódio?)

– Sua natureza (de misericórdia, de justiça, de bondade, maldade, etc.);

– Suas circunstâncias (modo, tempo, lugar, causa, finalidade, consequências, etc.)

– Em caso de distração, regressar ao ponto c).


EXAME

Por fim, pensarei como foi a contemplação: como a fiz? Em que ou por que a fiz mal? Quais foram as conclusões práticas e os seus motivos? Quais foram os afetos produzidos, os pedidos formulados, as resoluções tomadas? Que luzes recebi? Recolher tudo isso por meio de um pensamento, frase ou oração que possa servir-me de lema espiritual durante o dia.

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