O Papa

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Cardeais reúnidos no VaticanoAinda que, em teoria, qualquer homem batizado e em comunhão com a Igreja Católica possa ser eleito Papa, há mais de 600 anos que o escolhido é um cardeal: o último pontífice vindo de fora do Colégio Cardinalício foi Urbano VI em 1378. Apesar de haver referências anteriores ao título, é no século XI que os cardeais passam a ter uma função mais próxima do que são hoje.

Em 1050, para contrariar as disputas entre várias famílias de Roma que queriam dominar o papado, o Papa Leão IX (1049-54) chama vários homens que considera capazes de o ajudar a reformar a Igreja.

Nove anos depois, Nicolau II decide que o Papa passa a ser eleito apenas pelos cardeais, abandonando de vez a tradição de serem o clero e os fiéis a escolher o seu bispo.

Um século depois, institui-se o Sacro Colégio, designação abandonada pelo Direito Canónico em 1983.

Qualquer cardeal é, acima de tudo, um conselheiro específico que pode ser consultado em determinados assuntos quando o Papa o desejar, pessoal ou colegialmente.

Paulo VI (1897-1978) fixou em 120 o número de cardeais eleitores do Papa e estabeleceu como idade limite para a possibilidade de votar os 80 anos, disposições que foram confirmadas por João Paulo II (1920-2005) e Bento XVI que, pontualmente, excederam o número estabelecido, derrogando a norma.

Cada cardeal é inserido numa ordem própria (episcopal, presbiteral ou diaconal), tradição que remonta aos tempos das primeiras comunidades cristãs de Roma, em que os cardeais eram bispos das igrejas criadas à volta da cidade (suburbicárias) ou representavam os párocos e os diáconos das igrejas locais.

Em 1334 havia 20 cardeais, em vez dos 70 instituídos em 1586 pelo Papa Sisto V: esse número manteve-se durante quatro séculos até João XXIII (1958-1963).

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