“DE VOLTA À BARBÁRIE” – ARTIGO ESCRITO PELA CATEQUISTA MÔNICA ROMANO
Vejamos: igrejas dedicadas a satanás brotam em todos os lados. Existem pessoas que pagam caro para se parecerem com o demônio.Adeptos da Wicca não precisam se esconder, já fazem suas “assembleias” às claras, têm páginas e mais páginas na web. O homossexualismo antes "guardado no armário", já passa despercebido, aliás já é bem aceito e se não me engano é já bem incentivado pelo governo; que se cuidem os heteros. Ditas feministas não se cansam de provocar a Igreja e os cristãos com gestos arrogantes e pouco educados em nome de uma pseudo- liberdade do corpo. Pessoas antes marginalizadas que querem o poder a qualquer custo e aos gritos.
Voltemos ao passado e imaginemos a humanidade antes da era cristã. Nações inteiras subjugadas pelas nações mais fortes que ganhavam guerras, homens, mulheres e crianças que valiam menos que nada, homens com muitas mulheres e filhos e que podiam fazer com estes o que bem queriam, pois não passavam de “bens” seus. Traições de todas as formas, segregações, magias, adoração a elementos da natureza, casamentos acordados, assassinatos, o que valia era a lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.
A Europa abraçou a fé cristã, a sede administrativa da fé cristã está lá. Tomados pelas palavras dos Evangelhos, as pessoas procuraram a conversão, o inicio do cristianismo foi fundamental para o desenvolvimento da civilização europeia, as leis foram forjadas com base nas cartas paulinas, o casamento, família, trabalho, educação tudo feito à imagem da pessoa de Cristo, Sua suavidade, o amor de Deus que se infiltrou na nova civilização e a observação do mandamentos ajudaram a Europa crescer, viver , e por mais que seus conquistadores ainda tenham colonizado nações, podemos dizer que também levou a elas um pouco do que é civilidade, o que é fé, o que é ter esperança.
Em um passado não muito longe, sabemos que nossas famílias foram formadas com amor; amor de um jovem que procura conquistar sua donzela, mulher feminina, não feminista, para com ela formar sua família. Casa cheia de filhos, comida na mesa, trabalho e dignidade, isso era ser feliz. Ter como ajudar o próximo, dando-lhe abrigo, comida, água, o que vestir. Procurar imitar Jesus em suas ações e em sua vida, ser honesto, ter honra, este era o objetivo comum.
E hoje, de volta a triste realidade, todos os dias lemos as manchetes : “Filha manda matar pais por não concordarem com namoro”, “Mãe deixa filhos sozinhos em casa e vai a baile funk”, “Madrasta agride criança e pai a joga pela janela do apartamento”, “Crianças desaparecidas foram vítimas de rituais de magia negra”, “ Pai e madrasta matam e esquartejam irmãos e colocam fogo em corpos”, “ Policia prende homem que manteve filha presa por mais de duas décadas, e teve filhos com ela”, “ Mãe é cúmplice de violência sexual cometida por seu companheiro as suas filhas menores”, “ Irlandeses aprovam em plebiscito casamento entre pessoas do mesmo sexo e garante todos os direitos equiparando com família”, “ Padre é preso por pedofilia” ,“ Pastor divulga self com mulher membro de sua igreja e marido traído suicida”, “ Mulher divulga foto praticando maus tratos conta cão que é queimado vivo com maçarico”, “ mulher é espancada e queimada viva em praça publica por participação em assassinato”…. ufa! Precisa mais? Não, infelizmente todas as manchetes acima são bem conhecidas de nós, e muitas outras nos chocam todos os dias. E aí, estamos ou não estamos no fim da era cristã? Voltamos ou não a era da barbárie? Onde estão os princípios da fé? Onde estão as práticas do bem ensinadas por Jesus? Onde está o amor?
Começamos perdendo esta guerra a muito tempo, o inimigo trabalhou lenta mais eficazmente, e pressentindo que seu tempo esgota, acelera seu plano para acabar com Cristo. Sim, pois se antes não percebíamos o mal, agora o vemos por toda parte.
Para família, a ruína começou aqui no Brasil na década de 70, quando o divórcio foi instituído. Famílias foram desfeitas, filhos foram criados sem a figura paterna em sua maioria, moças que antes queriam casar-se e formar famílias, agora não vem mais sentido nisto, pois já não existe família. E para as mulheres as novas modas foram piores, e continuam sendo. Liberdade, esta é a palavra que na verdade se tornou escravidão. Podendo se divorciar, a mulher passou a ter que criar os filhos sozinha, pesado fardo, que para dar conta, teve que sair de casa e ir a luta trabalhar, ficar sozinha e sem o apoio masculino entristece qualquer mulher, e por um pouco de amor e afeto, se sujeita a migalhas de um relacionamento clandestino, sem segurança, sem amparo. Seus filhos já não são educados como deveriam, não têm exemplo, exigem muito e dão pouco. E a liberdade continua escravizando, o modelo apresentado pelo cotidiano é mulher que é mãe, ou não, bem sucedida no trabalho, com muito estudo, bonita, magra, alegre, que saiba seduzir, que não reclame, que não se lamente, cabelo limpo acertado, unhas bem feitas, casa em ordem e arrumada, que seja dona do seu corpo. Afinal, isso é ser livre ou escrava do mundo?
Se foi arrasador com a mulheres imagina para os homens, criados sem a presença de um pai; poucos sabem o que é ser homem de verdade. Muitos não sabem como conquistar esta super mulher, não foram educados para ser submissos, e não devem mesmo. Com medo desta super mulher, não resta outra alternativa, ou ficam sós.
E a Igreja com isso? A Igreja também desempenhou um papel fundamental neste desastre, abrindo mão de sua identidade, de sua autoridade, se abrindo as “novidades” do mundo, tão condenada pelos papas até São Pio X, ela perdeu o rumo, perdeu féis, perdeu qualidade, perdeu a palavra. Seus ensinamentos antes atendidos, observados pelo mundo, hoje são motivos de polêmicas e ataques. Sua conduta com certos servidores, a mantem sem moral para dizer o que é certo perante Deus, e quando aparece alguém que tem a coragem de meter o dedo na ferida, este logo é sufocado, tudo pelo bem da humanidade. Humanidade que cambaleia que sofre com um câncer aberto.
A imagem do Cristo crucificado já não atrai o novo homem, o mundo rejeita a cruz todos os dias, pouco são os que resistem e lutam, poucos são os que se esforçam para vencer a tentação e a perseguição. A imagem do Cristo crucificado está ficando apagada, e em alguns lugares já está quase transparente. Uma nova era pede passagem, e nós cristãos, vamos deixar que isso aconteça? Ainda vamos permanecer inertes, sem ação?
Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora do portal Catolicismo Romano.