Deputado acusa cristãos por morte de gay e o “tiro saiu pela culatra”
O Deputado Jean Wyllys voltou a fazer suas análises, perseguindo mais uma vez os cristãos. Dessa vez, Jean Wyllys ao ver a notícia de que um rapaz gay tinha sido assassinado com crueldade, não poupou palavras em suas análise no Facebook:
Eu já disse uma vez e vou repetir. Cada uma dessas vítimas tem um algoz material — o assassino, aquele que enfia a faca, que puxa o gatilho, que “desce o pau”, como o pastor mala (referência ao Silas Malafaia) pediu numa de suas famosas declarações televisivas. Mas há outros algozes, que também têm sangue nas mãos. São aqueles que, no Congresso, no governo e nas igrejas fundamentalistas, promovem, festejam, incitam ou fecham os olhos, por conveniência, oportunismo, poder e dinheiro, cada vez que mais um LGBT é morto. El@s também são assassinos.
Como bom urubu da causa gay, o deputado não quis sequer esperar mais informações para acusar alguém de algo. Como não poderia ser diferente, sua precipitada análise foi desmentida pela policia.
Segundo o G1: A polícia chegou até o suspeito depois de encontrar a identidade deles próxima de onde o corpo foi encontrado. De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, o jovem foi detido em uma fazenda de Inhumas, onde trabalhava em uma plantação de tomates. Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo terreno onde ocorreu o crime.
“Após a relação, os dois acabaram se desentendendo e entrando em luta corporal. Ele matou o João asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo ele, porque estava ‘muito nervoso’”, contou o delegado.
Mesmo diante disso, o deputado insistiu na distorção dos fatos no Facebook:
Quem não tiver a capacidade de se indignar e se insurgir contra o ódio e a violência contra LGBTs; quem não tiver a coragem de defender os nossos direitos civis negados atualmente por sermos quem somos e a nossa dignidade humana; quem for mesquinho ao ponto de nos ignorar ou de tentar nos enganar em troca do apoio eleitoral de líderes fundamentalistas religiosos que estimulam o ódio contra nós, entre seus rebanhos, não merece o nosso voto!
Embora, dessa vez,a mensagem não seja direcionada aos católicos, Jean Wyllys já direcionou mensagens ofensivas a Bento XVI, alem de escrever um prefácio de um livro contra Sua Santidade Francisco, associando-o, como era de esperar, a casos de violência a gays. Por isso, vigiemos. (Por Renato Aquino)