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Em viagem à Hungria, Papa Francisco critica nacionalismos

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O papa Francisco desembarcou em Budapeste, capital da Hungria, para uma viagem de três dias e criticou o ressurgimento dos “nacionalismos” em um discurso diante do premiê de extrema direita Viktor Orbán.

“No pós-guerra, a Europa representou, junto com as Nações Unidas, a grande esperança de que uma ligação mais estreita entre os países evitasse novos conflitos. Infelizmente, não foi assim.

No mundo em que vivemos, a paixão pela política comunitária e pelo multilateralismo parece uma bela recordação do passado”, disse o líder da Igreja Católica em um pronunciamento para autoridades políticas, diplomatas e membros da sociedade civil.

“De forma geral, o entusiasmo pela construção de uma comunidade das nações pacífica e estável parece ter se desintegrado, enquanto voltam a rugir os nacionalismos e exageram-se julgamentos e tons em relação aos outros”, acrescentou.

Além disso, Jorge Bergoglio também alertou que a Europa não pode se tornar “presa dos populismos”, minutos depois de ter feito uma breve reunião com Orbán, premiê de extrema direita que boicota sistematicamente as políticas da União Europeia para acolhimento de migrantes e refugiados de fora do continente.

“É pensando em Cristo, presente em tantos irmãos e irmãs desesperados que fogem de conflitos, da pobreza e das mudanças climáticas, que é necessário enfrentar o problema sem desculpas”, declarou.

Durante seu discurso, o Papa também questionou “onde estão os esforços criativos” pela paz na Ucrânia e criticou a “cultura de gênero, que elimina as diferenças e antepõe diante da realidade da vida conceitos redutivos de liberdade”.

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