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“Eu vi a mão de Deus”. Assim o Papa Francisco explicou a escolha do tema do Sínodo

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Por conta disso, um grupo de pesquisadores do Instituto de Geociências e Georrecursos do Conselho Nacional de Pesquisas da Itália (CNR) e da Universidade de Estudos de Florença aplicou uma abordagem experimental em uma réplica de gesso de 10 cm da escultura, que foi colocada dentro de uma centrífuga. Os resultados do trabalho foram publicados no Journal of Cultural Heritage, e apontam que constantes inclinações da obra foram um fator determinante para o aparecimento das lesões.

"Não surpreende o fato de que o Papa tenha confiado o trabalho do Sínodo sobre a família à intercessão dos dois novos papas santos, para ser conduzido na docilidade do Espírito Santo", disse o cardeal. Sobre esta questão, é quase inevitável "unir-se em oração, porque as apostas em jogo são muito altas”.

O Cardeal fala pela experiência vivida, trabalhando em um país onde o processo de secularização leva "a considerar como direito fundamental da pessoa", a adoção de leis contra o matrimônio e a vida. Por isso, foi reconfortante ver o"significativo testemunho dado pelos católicos franceses", que nos últimos tempos é manifestado através de grandes eventos, onde o elemento central é a oração. Para um crente, disse Barbarin, "há verdades que não são riscadas pela maioria no parlamento. Se existe um fundamento antropológico definitivo, dura para sempre”.

Além do arcebispo de Lyon, o Seminário contou com a presença de Vaticanistas conhecidos como Valentina Alazraki da Televisa; Lucio Brunelli voz histórica do TG2 agora TV2000; Antoine- Marie Izoard da agência I- Mídia e Elizabeth Piqué amig e biógrafa de Bergoglio, do La Nación. Na primeira sessão, os jornalistas descreveram suas experiências, um ano após a eleição de Francisco, procurando esboçar as qualidades comunicativas e as novidades introduzidas nas mídias.

A segunda sessão, moderada por Mons. Domenico Pompili, diretor de comunicação da Conferência Episcopal Italiana (CEI), reuniu em torno da mesma mesa os responsáveis ​​pela comunicação da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, que dedicaram especial atenção à "relação entre a comunicação off-line e on-line".

Os participantes estiveram presentes na audiência geral com o Papa Francisco. No coração da comunicação do Vaticano foi realizado o encontro final do Seminário com a participação do Diretor, Padre Federico Lombardi, que expressou sua "grande alegria" pelo pontificado de Bergoglio e, em particular, "no sentido do anúncio do amor e da misericórdia de Deus como uma mensagem muito clara e eficaz".

O jesuíta evidenciou os traços característicos do estilo de comunicação do Papa, os mesmos marcados no coração de todos por este Papa "do fim do mundo": simplicidade, concretude, palavras simples e eficazes, atitudes e gestos muito comunicativos, que manifestam diretamente amor e misericórdia. Um exemplo disso foi o Lava-pés na Quinta-feira Santa de 2013, realizado entre os jovens detentos. O primeiro gesto de Francisco que causou "enorme impacto", afirmou Pe. Lombardi. Bem como o fato da atenção do Papa para com os doentes e sofredores, “sendo os primeiros a serem cumprimentados, depois dos bispos" durante as audiências.

No entanto, em pouco mais de um ano "ainda não vimos tudo", assegurou o diretor da Sala de Imprensa, há "muitas coisas que temos de aprender e ver". Começando com as próximas viagens papais à Terra Santa, no final de maio, e à Coréia, em agosto, que serão "novos passos para ver a comunicação da mensagem do Santo Padre para o mundo".

Uma mensagem revolucionária graças à "espontaneidade da comunicação" do Pontífice, que rompe todos os esquemas: "Ele não tem barreiras – disse Pe. Lombardi – como quando gira na Praça de São Pedro e vai para cima e para baixo do jipe e pega as crianças ou leva para cima algumas pessoas".  E "não tem também na vida cotidiana, quando quer dizer algo a uma pessoa, pega o telefone e fala”.

Muitas vezes, Pe. Lombardi teve que mediar polêmicas ou negar notícias sobre supostas palavras do Santo Padre. Ele mesmo admitiu que o seu trabalho como porta-voz da Santa Sé "aumentou quantitativamente". Também porque se tornou menos programável e cada vez mais imprevisível, explicou.  O efeito surpresa "é uma característica deste Pontificado”: um aspecto – disse o jesuíta – "ao qual devemos nos acostumar e ver uma dimensão espiritual positiva, ou seja, a caminho com o Espírito" que, como todos sabem, sopra onde quer.

Mesmo em seus contatos pessoais, Bergoglio não segue um padrão: “temos contatos breves”, disse Lombardi, mas também conversas “mais extensas e mais profundas”, embora seja “raro”, uma vez que “o Papa é uma pessoa muito rápida e reativa”.

Assim como o Cardeal Barbarin, por fim, Padre Lombardi sinalizou que o próximo Sínodo sobre a Família será "um momento muito exigente, que tocará temas e questões sensíveis e com uma grande participação do povo cristão". Será, portanto, "uma grande iniciativa" que precisa de muita "coragem e confiança".  E Bergoglio, há um ano,  tem demonstrado ter bastante.

 

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