Jornada mundial de adoração eucarística conta com a “adesão massiva” das comunidades
O presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização apresentou, no Vaticano, a jornada mundial de adoração eucarística que o Papa Francisco propôs às comunidades católicas para domingo, Dia do Corpo de Deus.
Em declarações publicadas pela sala de imprensa da Santa Sé, D. Rino Fisichella destacou o caráter “histórico” da iniciativa e a “adesão massiva” que ela está a merecer, da parte das “conferências episcopais, paróquias e congregações religiosas” de todos os continentes.
A partir das 17h00 (horário de Roma), o Papa vai presidir a uma adoração eucarística na Basílica de São Pedro, sob o lema “Um só Senhor, uma só fé”, precisamente para reforçar o sentido de comunhão e unidade que o evento pretende transmitir.
Entre as intenções de Francisco para esta jornada de oração, integrada no calendário do Ano da Fé, estão aqueles que nos mais diversos locais do mundo são vítimas da guerra, do tráfico de seres humanos, da droga e do trabalho escravo”.
A Santa Sé recorda sobretudo o sofrimento das crianças e das mulheres e faz votos para que “o seu grito silencioso de ajuda encontre uma Igreja vigilante”.
As comunidades católicas são convidadas também a ter presente nas suas orações “todos os que enfrentam situações de precariedade económica, principalmente os desempregados, os idosos, os imigrantes, os que não têm um lugar para viver, os presos e aqueles que caíram na marginalidade”.
Segundo D. Rino Fisichella, Francisco desafia todas as dioceses “a rezarem pela Igreja”, para que seja “cada vez mais obediente à escuta da Palavra de Deus, mais bonita, sem mancha, santa e imaculada”.
“Que através do anúncio da Igreja, a Palavra que salva ressoe em cada um como sinal de misericórdia e multiplique o amor para dar um sentido pleno à dor e ao sofrimento, devolvendo alegria e serenidade”, acrescentou o arcebispo italiano.
“Que a oração da Igreja e a sua proximidade dê a todos consolação e ajuda na esperança, e força e audácia na defesa da dignidade humana”, exortou o presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização.