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Governos devem garantir estabilidade das famílias, diz Papa Bento

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CIDADE DO VATICANO, 14 JAN (ANSA) – O papa Bento XVI defendeu hoje, em uma tradicional audiência de início de ano com os administradores de Roma e Lazio, que os governos devem ter "políticas públicas" para manter as famílias, principalmente em tempos de crise econômica.
   
O Papa afirmou que a família "deve ser sustentada por políticas orgânicas que não se limitem a propor soluções contingentes, mas que tenham como objetivos sua consolidação e seu desenvolvimento e sejam acompanhadas de um trabalho educativo adequado".
   
Ele ponderou que o prolongamento dos efeitos da crise econômica global iniciada em 2008 "causa tensões sociais que são exploradas pelas organizações criminosas ao proporem atividades ilegais". É "urgente que, neste momento difícil, faça-se todo o esforço para promover políticas que possam garantir um trabalho e um sustento digno, indispensável para a criação de novas famílias", reivindicou o Pontífice.
   
Mesmo em situações econômicas estáveis, considerou Joseph Ratzinger, "é necessário sustentar concretamente a maternidade como garantia às mulheres que mantém uma profissão para possibilitar a conciliação da família e do trabalho".
   
No encontro, em que estiveram presentes o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, o presidente e a governadora da província de Lazio, Nicola Zingaretti e Renata Polverini, respectivamente, o líder máximo da Igreja Católica ainda afirmou que não é possível "ficar indiferente" ao "aumento do número dos abortos praticados em nossa região".
   
O Santo Padre atestou que as "instituições públicas" devem sustentar o aconselhamento familiar, "assim estarão em condições de ajudarem as mulheres a superar a causa que possam levar a interromper a gravidez".
   
Bento XVI também argumentou que o poder público deve dar assistência às mulheres e famílias mesmo após o nascimento da criança, e requisitou o "desenvolvimento de políticas adequadas de ajuda, de instalações destinadas às crianças, como creches, mesmo as que são administradas pelas famílias". (ANSA)

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