Papa Francisco é contra intervenção militar na Síria
A Igreja Católica condena o ataque químico contra civis inocentes, mas o papa Francisco e vários especialistas do Vaticano se baseiam nos recentes conflitos no Oriente Médio para justificar a oposição categórica a uma intervenção militar na Síria.
"As guerras no Iraque e no Afeganistão provam que a intervenção ocidental não traz nenhum resultado construtivo", afirma o observador permanente do Vaticano na ONU, Monsenhor Silvano Tomasi. O bispo da cidade síria de Aleppo, Antoine Audo, chega a alertar que uma ação militar contra a Síria pode provocar uma "terceira guerra mundial".
O papa Francisco prega que "só o diálogo possibilita a resolução dos problemas". Essa posição será defendida hoje pelo sumo pontífice no encontro com o rei da Jordânia, Abdallah II que também é a favor de uma solução negociada. Essa será a primeira vez que o papa recebe, desde o início de seu pontificado, um soberano árabe.
Após encontro com o presidente da autoridade palestina Mahmoud Abbas, o rei da Jordânia pediu uma "solução global para acabar com o sofrimento do povo sírio."