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Papa Francisco está contente com reaproximação dos EUA e Cuba

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O papa Francisco declarou nesta quinta-feira (18) que está "contente" com a reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba, anunciada ontem (17) pelos presidentes dos dois países.

"Hoje estamos todos contentes porque vimos como dois povos, que estavam afastados há tantos anos, fizeram ontem um passo para a reaproximação", disse o Pontífice a um grupo de 13 novos embaixadores da Santa Sé.

Ao explicar a importância do trabalho de um representante diplomático, o sucessor de Bento XVI destacou que "esse trabalho foi levado adiante por embaixadores, pela diplomacia. É um trabalho nobre o vosso, muito nobre".

"O trabalho de um embaixador é um trabalho de pequenos passos, de pequenas coisas, mas que tem como fim sempre fazer a paz, aproximar os corações dos povos, semear fraternidade entre os povos. É esse o trabalho de vocês, mas com coisas pequenas, pequeninas", disse o Pontífice aos representantes.

Estavam presentes na reunião os novos embaixadores no Vaticano da Mongólia, Bahamas, Dominica, Tanzânia, Dinamarca, Malásia, Ruanda, Finlândia, Nova Zelândia, Mali, Togo, Bangladesh e Catar.

Ontem, o Vaticano emitiu um comunicado em nome de Francisco no qual o líder da Igreja Católica elogiou a reaproximação "com o objetivo de superar, em nome do interesse de seus respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram suas histórias recentes".

Até mesmo Barack Obama e Raúl Castro haviam elogiado o papel desempenhado por Jorge Bergoglio na promoção das conversas entre as duas nações, afastadas há mais de meio século.

No mesmo comunicado, o Vaticano diz que ofereceu "os seus bons serviços para favorecer um diálogo construtivo sobre temas delicados, do qual nasceram soluções satisfatórias para ambos os lados".

Para o secretário de Estado do Vaticano, Piero Parolin, a atuação de Bergoglio na reaproximação dos dois países foi "crucial".

"Certamente, o papel de Francisco foi crucial, porque ele tomou a iniciativa de escrever aos dois presidentes para convidá-los a superar as dificuldades e encontrar um ponto de acordo", afirmou  Parolin.

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