Presidente brasileira Dilma Rousseff chega a Roma para conhecer o novo papa
17 DE MARÇO DE 2013 – DOMINGO: A presidente Dilma Rousseff chegou neste domingo (17) a Roma, onde ficará pelos próximos dias para acompanhar a missa de inauguração do pontificado do papa Francisco.
Ao chegar ao hotel onde ficará hospedada, por volta das 15h45 hora local (11h45 em Brasília) a presidente, sorridente, apenas cumprimentou os jornalistas que a aguardavam no lobby: "Vocês aí sempre firmes. Conseguem chegar antes de mim", brincou. Depois de cerca de uma hora, ela saiu, sem ser vista pela imprensa, para passear, já que não tem compromissos oficiais hoje.
A presidente fez um passeio por alguns locais históricos de Roma acompanhada pelo embaixador do Brasil na Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, e quatro ministros.
A agenda dela para os próximos dias ainda não foi definida, mas é provável que amanhã ela tenha alguns encontros bilaterais com autoridades italianas e de outros países. Na terça-feira (19), ela assistirá à missa na basílica São Pedro e depois terá um encontro reservado com o novo papa.
Segundo assessores da Presidência da República, ela ficará apenas alguns minutos com o pontífice. No encontro, ele deve conversar com Dilma sobre a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho, no Rio. Francisco já confirmou presença no encontro e o Vaticano informou que o papa fala português.
Os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Aloizio Mercadante (Educação) e Helena Chagas (Comunicação Social), que acompanham Dilma na Itália, não participarão do encontro da presidente com o papa, de acordo com assessores.
Após a eleição do papa Francisco, a presidente divulgou uma mensagem na qual disse que: "[Os católicos do Brasil] aguardam com expectativa a vinda de Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude. Maior país em número de católicos, o Brasil acompanhou com atenção o conclave e a escolha do primeiro papa latino-americano".
De acordo com Gilberto Carvalho, o governo brasileiro ficou feliz com a escolha do cardeal argentino. "É uma satisfação muito grande nossa, pelos primeiros movimentos do papa, no sentido da simplicidade com que ele está trabalhando, a informalidade, e na questão social".
A volta dela para o Brasil está prevista para a quarta-feira.