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Presidente turco tenta calar Papa Francisco sobre genocídio armênio

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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, "condenou" a fala do Papa Francisco sobre o genocídio armênio e "advertiu" o Pontífice "para não repetir esse erro".

 

"Advirto o Papa para não repetir esse erro e o condeno. Quando dirigentes políticos e religiosos assumem o papel dos historiadores, isso gera delírio, não fatos", disse o mandatário ao jornal "Hurriyet".

 

Erdogan ainda destacou que "achava que ele [o Pontífice] fosse um político diferente", mas as suas palavras "mostram uma mentalidade diferente daquela de um líder religioso"

 

A polêmica com as autoridades turcas começou quando Jorge Mario Bergoglio celebrou uma missa lembrando o "genocídio armênio", ocorrido no início do século passado. Diversos ministros e até lideranças islâmicas criticaram a fala do sucessor de Bento XVI e a Turquia convocou seu embaixador no Vaticano em sinal de protesto.

 

O governo local não aceita que o assassinato de mais de 1,5 milhão de católicos armênios, sírios e ortodoxos – além de assírios, caldeus e gregos – pelo grupo chamado "Jovens Turcos" tenha sido um genocídio. Eles consideram o fato parte do momento pré-guerra, existente em 1915 e 1916, no Império Otomano.

 

De fato, não há reconhecimento técnico sobre o tema, mas muitos historiadores chamam a morte do povo armênio de "holocausto turco", pois a ação tinha como objetivo eliminar a população armênia.

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