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SANTUÁRIO DAS ALMAS – METRÔ ARMÊNIA – SÃO PAULO – SP

Paramentos Litúrgicos

Santuário das Almas - SPNo “livro de tombo da Paróquia da Ponte Pequena”, vemos que: Em 08 de Dezembro de 1939, na Ponte Pequena, foi erguida a Paróquia de São Sebastião, cuja matriz, inaugurada em 10 de novembro de 1940, já naquele tempo considerada provisória, porque tinha pouco espaço, situava-se quase no mesmo lugar da atual.

Já em novembro de 1943, o Pe. Jerônimo Vermin MSC, o primeiro pároco, deixa anotado, que existia na paróquia grande devoção às Almas do Purgatório, e eram feitas listas especiais com nomes de falecidos, para que todos pudessem participar principalmente as pessoas menos favorecidas pela sorte material.

No inicio do ano de 1944, começou um movimento para a construção de uma nova e ampla Matriz.

Em 30 de novembro de 1946, com a chegada do primeiro caminhão de tijolos, foi iniciada a construção do templo atual, sob a liderança do pároco Pe. Everardo van Oostrom.

Sendo pároco o Pe. Cornélio Van de Made, para se levar avante a obra, conforme o Espírito e o Carisma dos Missionários do Sagrado Coração, que têm a missão de fazer com que todos conheçam a misericórdia de Deus, fundou-se aqui a “Arquiconfraria do Sagrado coração de Jesus em Sufrágio das Almas”, canonicamente ereta no dia 28 de fevereiro de 1951. No dia 02 de julho do mesmo ano, numa carta autógrafa, o cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, então Arcebispo de São Paulo, aprova e recomenda essa arquiconfraria, expressando, ao mesmo tempo, o desejo de que a Igreja Matriz da Ponte Pequena viesse a se tornar um verdadeiro Santuário das Almas.

Em sufrágio das Almas recomendadas, começavam a ser celebradas missas de réquiem, às 9 horas, no dia 2 de cada mês, e, à noite, iniciava-se a novena “De Profundis”, concluída sempre no dia 10, às 16 horas. No final da novena, publicavam-se as listas com os nomes de falecidos. Faziam-se preces públicas pelas Almas, todas as noites, e às segundas feiras, meditava-se a Via-Sacra.

A devoção às Almas

Em 25 de junho de 1954, atendendo ao pedido do Cardeal Motta, a Sagrada Congregação dos Ritos de Roma despachou o documento mudando o Orago, ou seja, o Padroeiro da Igreja da Ponte Pequena: Era “São Sebastião”, passou a ser “Sagrado Coração de Jesus em Sufrágio das Almas”.

A Festa de Inauguração

Em 1º de novembro de 1955, o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Vicente Zioni, veio dar a bênção ao novo Templo, que assim foi inaugurado já com o nome de “Santuário do Sagrado Coração de Jesus em Sufrágio das Almas”. Foi uma grande celebração, à noite. Destacaram-se os belos quadros da Via-Sacra, contemplados pela primeira vez, pintados pela madre Meinrad OSR, e a presença do coral dos seminaristas MSC do seminário Maior de Vila Formosa, abrilhantando os atos litúrgicos. Era pároco, desde 1952, o Pe. Cornélio Van Gils MSC. Umas mil e quinhentas pessoas estiveram presentes à solenidade.

Desde a origem e já nos primeiros tempos, as autoridades eclesiásticas da Arquidiocese de São Paulo quiseram e aprovaram, que a Igreja da Ponte Pequena fosse um Santuário, além de ser Matriz paroquial.

De 09 a 12 de junho de 1956, realizando uma visita Pastoral, o bispo auxiliar e vigário geral, Dom Antônio Macedo, deixa registrado no Livro Tombo da paróquia, um louvor ao trabalho dos Missionários do Sagrado Coração, “os quais trabalham incansavelmente na construção da Igreja paroquial, que é, ao mesmo tempo, Santuário das Almas” (escrito de próprio punho).

O que caracteriza um Santuário é a grande e constante procura por parte de devotos e visitantes, que chegam em peregrinação e romarias, buscando e agradecendo graças especiais, como acontece no Santuário das Almas. 

Localização: 

Rua Guaporé, 429 – Armênia – cep 01109-030 – São Paulo – SP

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