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Supermercado do Vaticano vende de comida a relógios de luxo

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Gerações inteiras de romanos cresceram comendo a "manteiga do Vaticano", vestiram-se com o "armazém dos tecidos" e foram desfrutar férias com a "gasolina do Papa". E continuam a fazê-lo.

Uma tradição consolidada, aquela de fornecer aos funcionários do Vaticano a possibilidade de fazer as compras economizando dinheiro, já que por causa dos impostos reduzidos da Santa Sé, os produtos tem preços abaixo do que os praticados na Itália.

Como os salários da cidade-Estado não são muito altos, o local ganhou muito destaque especialmente após o período da Segunda Guerra e da reconstrução italiana. Mas, até hoje, a "Annona" (o local que vende os alimentos) e o grande magazine de roupas e acessórios, próximo à estação do Vaticano, são muito frequentados pelos dependentes da Santa Sé e por membros de organizações ligadas à Igreja Católica. O acesso acaba sendo permitido também àquelas pessoas que não tem o "cartão" de funcionário, ampliando os mercados para mais italianos. Muitos são aqueles que aproveitam os locais para comprar quando tudo está fechado no Estado ou que aproveitam os dias de folga para passear. Todo o início de manhã não faltam as longas filas para abastecer os carros e, até mesmo a casa que vende cigarros (que chegou a ser questionada pelo Papa nos documentos sigilosos que vazaram) tem público cativo.

O departamento de roupas e acessórios é sempre tomado de assalto nas ocasiões de fim de estação: roupas e sapatos de marcas são vendidos a preços ainda mais baixos. No magazine, ainda, estão à venda relógios dos mais simples até aqueles que valem milhares de euros.

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