Um Papa que não quer a salvação das almas – Por Mônica Romano sobre o Sínodo da Amazônia
Eu tentei, tentei não escrever essas palavras que passo a escrever agora, mas neste momento não tenho mais como me esquivar delas.
Desde o meio do ano, tenho ouvido, lido, juntado comentários das mais diversas pessoas, as mais diversas posições e opiniões a respeito de Francisco, sim, Francisco. Cheguei assim como outros a conclusão de que ele não exerce verdadeiramente a função de Papa, embora exerça esse cargo, ele não age pela Igreja de Jesus, ele está à serviço de um governo invisível. Muito em breve será descortinado para o mundo, e se formos pensar, ele até já deixou a data marcada: 14 de maio de 2020, data essa que Francisco marcou para receber em Roma “pseudos” educadores, pois agora além de se preocupar com descasados, aqueles que praticam aborto, com a Amazônia, com índios, ele se preocupa com a educação global. Se preocupa com tudo, menos com o que é mais caro; a salvação das almas. Quando foi que vimos Francisco se preocupar com isso? Nenhuma encíclica, carta, mensagem, um bilhete, um sinal de fumaça que fosse em prol da salvação das almas. Não se lembra? É porque você nem eu, nem o mundo ouvimos uma catequese que fosse a respeito.
Dói ver os vários vídeos disseminados nas redes sociais, internet de forma geral , falando, acusando o papado disso, daquilo, ver nossa fé espezinhada, manchada, despida para todo mundo ver. E como podemos rebater? Não existe defesa possível.
Eu havia combinado com uma amiga virtual que também acompanha com preocupação os desenrolares que vem do Vaticano, esse Sínodo que não passa de um cavalo de Troia, para que seja implantado o mais funesto plano de destruição da fé católica já elaborado. Eu havia prometido que até a conclusão do mesmo eu não iria proferir opiniões a respeito de Francisco, pois como fiel católica romana eu devo obediência ao Papa, e está certo, ao Papa, mas percebi que Francisco não é Papa, não como sabemos o que é um Papa, capaz de dar a vida por suas ovelhas. Aquele que não importa o que aconteça não trai a doutrina e os ensinamentos deixados pelos apóstolos a custa de muito sangue, sangue do martírio.
Muitos de nós estamos na pele de São Pedro quando na última ceia em Jerusalém, Jesus reuniu todos os apóstolos revelou todo o plano de salvação a eles, inclusive a morte incruenta , a prisão, os flagelos e principalmente a ressurreição, eles não compreenderam, Pedro não compreendeu e quis dissuadir Jesus de cumprir sua missão, ao que foi imediatamente repreendido com um “vá de reto satanás!” e ainda lhe fora confidenciado que antes do término daquela madrugada, ele O trairia por três vezes. Nós ao menos aqueles que estão atentos, que estudam, que leem, que meditam a doutrina e toda a história da Igreja sabemos que esse plano tem sido divulgado há muito tempo; está nas Escrituras, está nas mensagens e apelos da Virgem Maria espalhados por todo mundo, está em nossos sentidos, nós sabemos que deve ser assim; que haveria uma guerra entre bispos, cardeais e sacerdotes, que a Igreja estaria dividida, que haveria confusão e apostasia, que não suportariam a sã doutrina e prefeririam crer em fábulas pois essas lhe seriam mais racionais, que Jesus seria colocado de lado , e o homem seria colocado e Seu lugar, que haveria uma grande crise de fé, que voltaríamos a um culto pagão e panteísta, que deveria haver dois “papas “ ( vide 3º Segredo de Fátima ) mas não exatamente dois papas, um bispo vestido de branco e um Papa. Francisco nunca aceitou ser de fato um Papa, não vestiu as vestes papais, a desprezando e o mundo viu o que quis ver, “um homem humilde”, quis que o chamassem “bispo”, recebeu líderes mundiais em sua maioria de esquerda e partícipes de que conhecemos como Nova Ordem Mundial, foi à Suécia “reabilitar” Lutero, aquele que deu inicio ao plano de destruição da Igreja no século XVI , elogiou abortistas, acolheu tudo o que é contra a família querida por Deus, menos os quatro cardeais que ousaram pedir esclarecimentos sobre a Amoris Laetitia, indo à forra rebaixando o Cardeal Burke de posição. Hora ou outra ele faz uma gracinha para quem tem olhos desconfiados e se coloca contra aquela “pajelança “ na abertura do sínodo, expulsa um cardeal condenado por pedofilia e abuso, podia ter sido mais duro e dado a excomunhão pública… afinal ele também tem que manter as aparências.
O fato é que a cada dia, a cada notícia vinda do Vaticano estamos a conhecer um pouquinho mais do plano de destruição da fé católica, plano essFe que devia ter sido iniciado a muito tempo , na ocasião do Conclave que elegeu o Papa Bento XVI, era Bergolio que seria eleito, não fosse a intervenção divina, e assim conseguimos oito anos de pontificado de Bento XVI, que nesse pouco tempo nos resgatou o orgulho de sermos católicos, reabilitou a Missa em Latim, retirou a excomunhão daqueles que se opuseram ao CVII, mostrou ao mundo a beleza da liturgia católica, conferiu a dignidade e o grande presente que é poder receber o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, mostrando qual é a forma digna de recebe Lo, preferencialmente na boca e de joelhos. Não vejo outro motivo pelo qual Deus ainda o mantenha vivo aqui na terra, senão o cumprimento das profecias, o cumprimento dos planos de Deus, pois a essa altura já sabemos que o motivo alegado para sua renúncia é falso, tinha que ser assim. O diabo tem pouco tempo para conquistar àqueles de que precisa para colocar em prática no mundo seu plano de ruína, mas como dito em Fátima 102 anos atrás, “ por fim meu Imaculado Coração irá triunfar”.
Se esse Sínodo é ruim ? Uma amiga me perguntou, e eu respondi: sim, é ruim, mas ele é necessário para que se cumpra as Escrituras, é necessário para que mais uma vez Deus saia vencedor.
Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora dos portais Catolicismo Romano e Rádio Italiana.