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Cooperação Taiwan quer reforçar laços com o Vaticano

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lin, regressou do Vaticano e enfatizou que Taiwan é o lugar ideal para os católicos chineses se prepararem teologicamente e contribuírem para o desenvolvimento da Igreja Católica quando regressarem à China.

A Faculdade de Teologia de Sant Roberto Bellarmino da Universidade Católica Fu Jen, em Nova Taipé, recebeu desde 2010 um total de 146 chineses, dos quais 51 voltaram à China, segundo dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan.

O Vaticano, que não tem representação oficial na China desde 1950, conta com um representante de negócios em Taiwan, o monsenhor Paul Fitzpatrick Russel, que na semana passada classificou os laços entre Taipé e o Vaticano como "excelentes".

Há décadas que a Santa Sé deseja proteger os 13 milhões de católicos que se calcula existirem na China, sujeitos a repressão por parte das autoridades de Pequim.

Pouco antes da nomeação do Papa Francisco, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hong Lei, disse que "a China está disposta a desenvolver relações com o Vaticano se o Vaticano romper os seus laços diplomáticos com Taiwan e deixar de interferir nos assuntos internos da China, em especial a interferência em nome da religião". 

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