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Plenária Vaticana defende controle das finanças globais

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Os especialistas e teólogos que se reuniram na Cidade do Vaticano por ocasião da plenária da Pontifícia Academia das Ciências Sociais concluíram que o atual estágio do capitalismo requer uma estrutura de controle para garantir mais transparência e evitar abusos, que, segundo eles, foram os fatores que arrastaram a economia para a crise global de hoje.

A 18ª assembleia plenária que ocorreu na sede da academia, na Casina de Pio IV, nos Jardins Vaticanos, foi dedicada à ordem global e aos 50 anos da encíclica papal "Pacem in Terris", escrita pelo papa João XXIII em 1963.

O monsenhor Roland Minnerath, arcebispo de Dijon, da França e um dos fundadores da academia, apresentou o documento final do encontro e afirmou que o objetivo da proposta vativana é de uma "maior transparência um com o outro, associada a sistemas de controle" das finanças globais.

"Ninguém acha que tem uma autoridade que tenha o poder e que governe em nível mundial, isso seria uma utopia terrível. Mas é preciso de estruturas que regulem as finanças globais, a economia, a pesquisa", defendeu Minnerath.

Ele atestou que "os princípios que devem guiar as ações dos países e das estruturas econômicas são a transparência e os procedimentos verificados, nos quais cada um deve prestar contas dos próprios comportamentos e atividades".

Nos cinco dias de atividades da academia, foram expostas as visões de economistas como Prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz, o ex-presidente do Bundesbank, o Banco Central alemão, Hans Tietmeyer, e o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

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