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Em Uganda, Papa Francisco diz querer chamar atenção para a África

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Após chegar a Uganda, na segunda etapa de uma histórica viagem pela África, o papa Francisco disse, nesta sexta-feira, dia 27, que quer chamar a atenção para o continente "em sua totalidade, sobre a promessa que representa, suas lutas e suas conquistas".

Ele encontrou as autoridades locais, após ser recebido já no aeroporto com festividades.

Na ocasião, o argentino Jorge Mario Bergoglio destacou "o compromisso excepcional de Uganda em acolher refugiados", permitindo "que eles reconstruam suas vidas" e dando uma dignidade que deriva do trabalho honesto.

O país recebe imigrantes de locais como Eritréia, que chegam a andar 4 mil quilômetros para buscar refúgio.

Em seu primeiro discurso no país, ele voltou a pedir "transparências e bons governos", além da "participação na vida pública da nação".

Mensagem coincide com declaração dada esta manhã ainda no Quênia. Na África, um dos grandes problemas, além da pobreza e da fome, são os governos corruptos. Sudão do Sul – O papa Francisco se encontrou hoje, dia 27, após ser recebido pelo presidente de Uganda, Yoweri Kaguta Museveni, com o mandatário do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que o encontro durou cerca de 20 minutos.

"O Papa obviamente aceitou [o encontro] pois o Sudão do Sul é um país com grande necessidade de paz. Ele quis dar um impulso à reconciliação", concluiu. Essa é a segunda etapa da histórica viagem de Francisco. Ele chegou há dois dias ao continente e ficou em Nairóbi, no Quênia.

No domingo (29), ele deixará Uganda e irá para Bangui, a capital da República Centro-Africana.

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