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Homilia da memória de Santa Benedita Teresa da Cruz – Por Padre Fernando José Carneiro Cardoso

Paramentos Litúrgicos

09 DE AGOSTO DE 2012: A Igreja celebra hoje a memória de santa Benedita Teresa da Cruz (Edith Stein). Judia convertida ao catolicismo, tornada monja carmelita que, lamentavelmente, foi terminar a sua existência no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. O texto de Jeremias hoje é, por assim dizer, uma antecipação do evangelho, é o Antigo Testamento tentando superar-se, enquanto instituição. “Eis que Eu vos darei um coração novo! Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne! E farei com que andeis nos meus preceitos!” Um semitismo que até hoje nós utilizamos por fidelidade ao texto de Jeremias porque, na verdade, não há sentido no que eu acabo de dizer, não se caminha em nenhum mandamento, nós observamos os mandamentos. De qualquer maneira Jeremias é mais profundo do que imaginamos. Nós pensamos que podemos modificar as nossas ações ao sabor da nossa liberdade, da nossa vontade. Não é bem assim! Nós poderemos realizar o bem diante de Deus e para Deus, o bem imperecível, se Deus nos der um coração novo.

Na raiz, melhor, antecipando qualquer ato da nossa vontade deve haver, por graça de Deus, um coração novo. Se houver um coração novo, desse coração novo trazido por Deus, Ezequiel fala num espírito novo, identificando o coração novo com o espírito de Deus, se Deus nos conceder esta graça e então deste coração novo, ou deste espírito novo, poderão jorrar rios de boas obras agradáveis a Deus. Mas atenção! Todas elas devem estar radicadas e promanar, jorrar de um coração novo. Caso contrário, de um coração velho, de um coração pecador, não se espera absolutamente nada de bom. Sim! Uma pessoa pode realizar uma ação boa hoje ou depois de amanhã, mas em primeiro lugar, não é capaz de perseverar nesse bem; em segundo lugar, não confundamos absolutamente bens simplesmente naturais, com bens sobrenaturais.

Assim por exemplo, existem pessoas que fazem longas caridades, caridades que não terminam mais, pessoas beneméritas, mas não confundamos benemerência deste mundo aqui, coisa que podem fazer até mesmo magnatas e pessoas cheias de dinheiro, entregá-los a causas humanas ou humanistas, com o amor que provém de Deus. São duas realidades completamente diferentes: a caridade sobrenatural e a benemerência meramente natural. – FONTE: Padre Fernando José Carneiro Cardoso – Rede Vida de Televisão

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