Joias da arte sacra do Vaticano chegam ao Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro está prestes a ver a maior exposição de arte sacra que já recebeu: a partir desta quarta-feira (10), o público terá acesso à mostra "A herança do sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos", que integra a programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA).
Em entrevista coletiva a diretora do museu, Mônica Xexéo, contou que a casa foi escolhida por uma delegação da Santa Sé e da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em "pesquisa anônima" – membros da delegação visitaram anonimamente vários museus – e após "passar por uma sabatina".
A mostra, que reúne 105 obras, está dividida em quatro módulos temáticos: episódios da vida de Cristo; a missão e a vocação dos apóstolos Pedro e Paulo; as representações da Virgem Maria e a vida dos santos.
Para o curador italiano Giovanni Morello, pesquisador que trabalhou na Biblioteca Vaticana por três décadas, a mostra é um "curso muito rápido de arte italiana, já que estão representados os maiores artistas, pintores e escultores da história do país".
Em entrevista à Agência Efe, Morello disse que o principal critério de seleção das 105 obras entre as mais de 200 mil peças apenas dos museus do Vaticano foi enfocar "a vida de Cristo, da Virgem Maria e dos santos", o que já excluiu de início as obras de arte clássica grega e italiana, além das etruscas, entre outras.