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“Kelpers” querem desculpas do Papa Francisco por cartaz sobre Malvinas

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Habitantes das Ilhas Falkland (Malvinas), os chamados "kelpers", cobraram nesta quinta-feira (20) do papa Francisco um pedido de desculpas por ter se deixado fotografar com um cartaz que exigia diálogo entre Argentina e Reino Unido sobre o território.

"Aguardando uma retratação do @Pontifex. Entre os nossos 3 mil habitantes, há muitos católicos, e ele os decepcionou", diz uma mensagem postada em uma conta no Twitter que defende a autodeterminação da região (@falklands_utd) e tem 39,3 mil seguidores.

A polêmica ocorreu na última quarta-feira (19), quando Jorge Bergoglio, durante sua audiência geral semanal, cumprimentou Gustavo Hoyo, coordenador de uma campanha baseada em uma resolução de 1965 das Nações Unidas (ONU) que insta Londres e Buenos Aires a conversarem sobre o tema.

O ativista entregou ao Papa um cartaz com a frase "É tempo de diálogo entre Argentina e Reino Unido sobre as Malvinas" e tirou uma foto de Francisco o segurando. A imagem foi postada nas redes sociais até pela presidente Cristina Kirchner.

"Há mais chances de um Papa virar ateu do que de as Falklands se tornarem argentinas", acrescentou o perfil pró-soberania no Twitter, lembrando também que, em 2013, 99% da população da ilha votou por permanecer como território ultramarino britânico.

Já o Vaticano minimizou a polêmica e disse que o Pontífice recebe muitos objetos durante as audiências gerais, frequentemente de pessoas que pedem para fotografá-lo com os presentes.

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