“Meeting de Rimini 2016” terá como tema “Tu eres um bem para mim”
As muitas dificuldades que tinha levantado preocupações sobre a realização da XXXVI edição do Meeting de Rimini foram refutadas pela realidade. Os resultados do comparecimento e participação foram muito além das expectativas. Na manhã de ontem, 26, na coletiva de imprensa conclusiva, Stefano Pichi Sermolli, porta-voz e chefe da assessoria de imprensa da Fundação Meeting para a amizade entre os povos, falou de “surpresa e agradável espanto ao ver confirmados os números dos últimos anos". Naquele momento já se tinha a confirmação de cerca de 800 mil pessoas.
Positiva também a experiência do Meeting que começa no meio da semana com picos picos de afluência que tocam os sábados e o domingo. Com datas diferentes, o expediente será repetido na edição de 2016. Bons, também, são os resultados da arrecadação de fundos que chega perto de um orçamento equilibrado, com a novidade das contribuições voluntárias que só nos cinco pontos de coleta do Meeting chegou aos 90.000 Euros. “Este dado – destacou Pichi Sermolli – nos comove e nos alegra porque mostra o comprometimento real dos visitadores do Meeting”.
A presidente da Fundação Meeting, Emilia Guarnieri, em vez disso, jogou com as palavras do título dizendo que a manifestação mais que “ausente” confirmou a “não ausência” da presença de hóspede e povo. “O encontro com os hóspedes e entre eles superou a toda e qualquer previsão nossa”, acrescentou, “ouvimos grandes mestres e testemunhos incríveis”.
"Saímos dessa edição do Meeting – continuou Guarnieri – com a convicção e a consciência que se formos fundo no próprio eu, redescobrimos a capacidade humana do encontro com o outro. Esta perspectiva antropológica, nos introduz no tema da próxima edição 2016 cujo tema é, precisamente, Tu eres um bem para mim na certeza de que independente da diversidade do homem que temos do lado, é um bem que abre todos os cenários da convivência entre os homens”.
Respondendo a perguntas de jornalistas, a presidente da Fundação Meeting constatou que apesar da presença de tantos ministros esta edição 2015 “deu o que falar de si também antes da chegada dos políticos. Isso – destacou – quer dizer que talvez se sinta mais a necessidade de cultura. As pessoas percebem a esterilidade do debate político e é claro que hoje precisamos de testemunhas que dão esperança na vida".