Organismo Vaticano: Governos enfrentem fenômeno da pirataria
Cidade do Vaticano, 26 maio de 2011. O Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes fez um apelo aos Governos e organizações internacionais para que afrontem o fenômeno da pirataria.
"Governos e organizações internacionais ativem rapidamente canais oportunos para levar de volta às suas casas os marítimos seqüestrados" – frisa numa nota o organismo vaticano depois das recentes notícias sobre o drama dos marítimos seqüestrados por piratas.
O Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes pede aos Governos para que solucionem este problema agindo nas raízes profundas desse fenômeno, como a desigualdade na distribuição de bens entre os países e a exploração dos recursos naturais.
"Não obstante a maior parte dos ataques tenha sido registrada nas costas da Somália, a pirataria permanece um desafio mundial que requer uma resposta global, pois a ilusão do dinheiro fácil e imediato atraiu também as organizações criminosas internacionais" – frisa o documento.
O organismo vaticano fala também aos armadores pedindo-lhes para que adotem medidas a fim de garantir a segurança não somente dos navios, mas também dos marítimos. "No trágico caso de seqüestro, que tenham um comportamento de abertura e apoio às famílias dos seqüestrados".
Um forte apelo foi lançado aos marítimos seqüestrados para que não percam a esperança de encontrar novamente um dia seus entes queridos e para que permaneçam firmes na fé.
O Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes fez um apelo aos piratas para que terminem com tais ações criminosas, tomem consciência do grande drama que provocam aos marítimos e seus familiares, e para que tratem os marítimos com respeito e humanidade.
O Apostolado do Mar, integrado no Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, dispõe-se a cooperar e colaborar com os Governos, organizações internacionais, companhias armadoras e sindicatos, a fim de aliviar os sofrimentos dos marítimos seqüestrados e dar apoio espiritual e psicológico aos familiares das vítimas. (RV)