Papa Bento XVI recorda vítimas do Holocausto
Bento XVI assinalou no Vaticano o ‘Dia da Memória’ das vítimas do Holocausto nazista da II Guerra Mundial (1939-1945), pedindo que se superem quaisquer manifestações de racismo.
“A memória desta terrível tragédia, que atingiu tão duramente sobretudo o povo judaico, deve representar para todos um alerta constante para que não se repitam os horrores do passado, se superem todas as formas de ódio e de racismo e se promovam o respeito e a dignidade da pessoa humana”, disse, durante a recitação da oração do Angelus, desde a janela do seu apartamento, sobre a Praça de São Pedro.
O encontro com milhares de peregrinos contou com a presença das crianças e adolescentes da Ação Católica de Roma, numa ‘Caravana da Paz’.
Dois dos jovens acompanharam o Papa, que lançou duas pombas brancas, como “símbolo do Espírito de Deus que dá a paz a quantos acolhem o seu amor”.
Bento XVI evocou ainda a jornada de intercessão pela paz na Terra Santa e agradeceu a “quantos a promovem em muitas partes do mundo”.
Antes, o Papa tinha recordado a celebração do 60.º Dia Mundial de luta contra a Lepra, manifestando a sua proximidade às pessoas que “sofrem por causa deste mal” e encorajando investigadores, agentes de saúde e voluntários que trabalham no setor, em particular os que integram organizações católicas e a Associação Amigos de Raoul Follereau.
De acordo com os últimos dados avançados pela Organização Mundial da Saúde, cerca de 220 mil pessoas contraíram a Lepra em 2011 e muitos desses casos novos foram diagnosticados quando a doença estava em fase avançada.
A catequese com que Bento XVI iniciou o encontro de oração a sublinhar a importância de ver no domingo um “dia de descanso e da família”, com a necessidade de participar na missa.
“No nosso tempo dispersivo e distraído, e distraído, o Evangelho convida-nos a interrogarmo-nos sobre a nossa capacidade de escuta”, acrescentou.