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Papa Francisco: “A piedade nos leva a viver como filhos de Deus e a amar o próximo”

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Bandeiras de muitos países ondulavam pela Praça de São Pedro na manhã de hoje à espera do Santo Padre, logo antes da audiência geral das quartas-feiras. Ao som da banda vaticana, balões amarelos e brancos coloriam a praça durante a meia hora que Francisco reservou para saudar os fiéis a bordo do papamóvel descoberto.

Como de costume, bebês e crianças pequenas eram levadas até o papamóvel pelos seguranças para receberem a bênção e um beijo do Santo Padre. Famílias, jovens, doentes, idosos, crianças, religiosas e sacerdotes: milhares de fiéis de todas as partes do mundo agitavam as mãos com entusiasmo enquanto os flashes dos smartphones, tablets e câmaras fotográficas imortalizavam a passagem do pontífice ao lado deles.

Na catequese desta manhã, o papa continuou a série sobre os dons do Espírito Santo, focando hoje na piedade. No resumo final, Francisco disse:

"Queridos irmãos e irmãs, na catequese de hoje eu falei do dom da piedade. Esta palavra, piedade, não tem aqui o sentido superficial com que às vezes a utilizamos: ter pena de alguém. Não, não tem esse sentido. A piedade, como dom do Espírito Santo, se refere à nossa relação com Deus, ao autêntico espírito religioso de confiança filial que nos permite rezar e dar culto a Deus com amor e singeleza, como um filho que fala com seu pai. É sinônimo de amizade com Deus, dessa amizade que Jesus nos apresentou, e que muda a nossa vida e enche a nossa alma de alegria e de paz. Este é o dom do Espírito Santo, que nos leva a viver como verdadeiros filhos de Deus, nos leva também a amar o próximo e a reconhecer nele um irmão. Neste sentido, a piedade inclui a capacidade de nos alegrarmos com quem está alegre e de chorar com quem chora, de nos aproximarmos de quem está sozinho ou angustiado, de corrigir aquele que erra, de consolar o aflito, de atender e socorrer quem passa necessidade. Peçamos ao Senhor que este dom do seu Espírito vença os nossos medos e as nossas dúvidas e nos transforme em testemunhas valentes do Evangelho".

Em seguida, o papa saudou cordialmente "os peregrinos dos países latino-americanos. Que o Coração de Jesus, a quem é dedicado especialmente o mês de junho, nos ensine a amar a Deus como filhos e ao próximo como irmãos".

Depois dos resumos em diversas línguas, o papa dirigiu uma especial saudação aos enfermos, aos jovens e aos recém-casados.

"Estamos nos preparando para a solenidade de Pentecostes: queridos jovens, eu os convido a dar espaço à iniciativa do Espírito de Deus na sua vida; queridos doentes, que o Espírito Santo lhes conceda em abundância os dons da fortaleza e da piedade; e vocês, queridos recém-casados, particularmente os participantes no congresso promovido pelo movimento dos Focolares, invoquem-no frequentemente na sua vida conjugal", pediu o pontífice.

Após a oração do pai-nosso e a bênção final, o Santo Padre saudou os bispos presentes ao seu lado e desceu de novo até a praça, onde conversou com os enfermos e fiéis das primeiras filas.

 

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