Discussão

Qual é o maior de todos os mandamentos? Qual é a suprema vontade de Deus a nosso respeito?

Paramentos Litúrgicos

Qual é o maior de todos os mandamentos? Qual é a suprema vontade de Deus a nosso respeito? Dentre o essencial, o que é que Deus realmente deseja de todos e de cada um?

A resposta de Jesus foi pronta e tirada do Pentateuco.

Primeiro do deuteronômio: “amarás o Senhor Teu Deus de todo o teu coração”. Segundo do Levítico: “e o teu próximo como a ti mesmo.”

Dois amores: um amor filial, dedicado a Deus e hoje neste tempo quaresmal, nós nos perguntamos qual é o peso, a qualidade, o quilate do nosso amor a Deus.

Examinemos o nosso passado e examinemos o nosso presente na presença de Deus e diante de Jesus crucificado.

Perguntemos a nós mesmos, quantas vezes fomos fieis e quantas vezes fomos infiéis a este amor que deve superar todo e qualquer outro amor.

Quantas vezes estivemos muito mais interessados em coisas que não são Deus – cada um tem os seus próprios ídolos e pode neste momento encontrá-los e chamá-los pelo nome antes de exorcizá-los de vez do próprio coração.

Em segundo lugar, após o amor filial, o amor fraterno. O amor ao próximo, mas não ao próximo in genere, não ao próximo distante, não aqueles que sofrem do outro lado do Oceano Atlantico ou no Oriente Médio. Mas para nós, especificamente para nós, exatamente aqueles que convivem conosco.

Uma pergunta que não pode deixar de ser feita: Quais foram as pessoas que eu, consciente ou inconscientemente fiz sofrer? Quais são as pessoas que eu consciente ou inconscientemente deixei sofrer; quais são as pessoas que eu consciente ou inconscientemente deixei de auxiliar, de consolar, mesmo que com sacrifício da minha parte?

Esta é uma meditação – não tenham duvida – muito empenhativa a cada um de nós.

A mim em primeiro lugar, que devo dar contas a Deus de quem amei e de quem deixei de amar; de quem negligenciei, ou, pior ainda, a quem provavelmente eu tenha escandalizado.

Devemos meditar sobre a importância e a incisividade destes dois amores: o vertical a Deus, e o horizontal aos irmãos na vida cristã. E condicionado está a isto o teor de vida cristã ao qual nós estamos acostumados a viver.

Ele não está em outras coisas e não necessariamente em devoções multiplicadas. 

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