Vaticano afirma que o suicídio assistido da norte-americano Brittany Maynard não foi digno
O Vaticano afirmou nesta terça-feira (4) que o suicídio assistido da jovem norte-americana Brittany Maynard, de 29 anos, foi um "absurdo" e não representa uma "morte digna".
"O suicídio assistido é um absurdo, porque a dignidade é outra coisa, e não colocar um fim à própria vida", disse à ANSA o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, monsenhor Ignacio Carrasco de Paula. "Não julgamos as pessoas, mas o gesto é para se condenar", completou.
Vítima de um câncer terminal no cérebro, Brittany decidiu praticar a eutanásia no último dia 1 de novembro. Ela morreu em sua casa, após tomar um medicamento letal prescrito por um médico. Através de um site (thebrittanyfund.org), a jovem produziu um vídeo para relatar ao mundo sua angústia e sua vontade de "morrer com dignidade".
"Adeus a todos meus queridos amigos e à minha família, que amo. Hoje é o dia que escolhi para morrer com dignidade, dada minha enfermidade em fase terminal, esse terrível câncer no cérebro que me encarcerou", escreveu a jovem em uma mensagem nas redes sociais.